quinta-feira, 26 de março de 2009

Milk A Voz da Igualdade

A biografia dramática “Milk”, dirigida pelo premiado diretor Gus Van Sant (“Elefante”) e estrelada por Sean Penn (“Sobre Meninos e Lobos).
Para quem nunca ouviu falar Harvey Milk foi o primeiro Gay assumido a ser eleito a um cargo público nos Estados Unidos, sendo portanto uma figura de destaque na história americana. Depois do Oscar de melhor ator para Sean Penn por sua interpretação como ator principal foi que finalmente me interessei em conferí-lo.
A vida de Harvey Milk mudou a história, e sua coragem mudou vidas. No início dos anos 70, um nova-iorquino que resolveu viver em São Francisco com o namorado, abrindo a pequena loja de revelação fotográfica Castro Camera num bairro operário, surpreendeu a todos ao se tornar um verdadeiro agente de mudanças. Numa época em que o preconceito e a violência contra homossexuais eram aceitos abertamente como norma, Milk buscou direitos iguais e oportunidades para todos, mergulhando de cabeça nas turbulentas águas da política.
É uma lição de vida contra o preconceito aos homossexuais, é um tema atual e o filme é emociante.

Harvey Milk

quarta-feira, 25 de março de 2009

Barão Vermelho

Nos anos 80, a chamada “década perdida”, o cenário do rock brasileiro cresceu e apareceu. Bandas novas surgiram trazendo a tona um rock de garagem com músicas que estouraram pelo Brasil afora.
O rock brasileiro na década de 80, foi influenciado por diversos estilos. Alguns encarnavam o punk rock fazendo músicas mais pesadas, e outros preferiam um rock new wave ou até mesmo o pop rock com músicas viciantes que eram cantadas até dizer chega.
A banda Barão Vermelho se lançou no rock brasileiro pela primeira vez em 1982, com seu primeiro LP (Barão Vermelho), produzido pela Som livre, gravadora do pai de Cazuza. Guiados por seu produtor e praticamente membro da banda Ezequiel Nevez, os barões lançaram seus primeiros hits: Pro dia Nascer feliz, Bete Balanço e Maior Abandonado. Tudo acontecia muito rápido para o Barão, até a bomba explodir. Em junho de 1985 Cazuza anuncia sua saída da banda, um ato que fez muitos acreditarem que ela estaria fora do cenário musical. Engano de todos, no primeiro álbum lançado depois da saída do vocalista, Roberto Frejat assume o vocal e o Barão lança seu quarto álbum, Declare Guerra. Emplacando com a faixa titulo e Torre de Babel. Recentemente após 25 anos, a banda decidiu parar por tempo indeterminado, fazendo sua última apresentação em 12 de janeiro de 2007 com músicas inéditas. Agora resta aos fãns ouvirem as coletâneas e relembrarem os melhores tempos da banda.

terça-feira, 24 de março de 2009

Os Miseráveis

A França de 1830, respirando os ares trazidos pela ainda recente Revolução Francesa, uma das mais ferrenhas investidas contra o absolutismo monárquico de que se tem notícia em toda história da humanidade, inspirou Victor Hugo a escrever seu principal romance, Os Miseráveis, obra publicada em 1862.
A obra é um retrato da alma e da miséria humana, em seu sentido material e espiritual. João Valjean, por ter furtado um pão numa noite, pretendendo com isso saciar a fome de uma criança, um sobrinho, filho de uma irmã viúva que com ele morava, passou muitos anos nas galés, em razão da condenação pelo furto e pelas várias tentativas de fuga que se seguiram àquela condenação e que implicavam acréscimos à sua pena inicial.
o Filme conta a história do livro, onde após cumprir 19 anos de prisão com trabalhos forçados por ter roubado comida, Jean Valjean (Liam Neeson) é acolhido por um gentil bispo (Peter Vaughan), que lhe dá comida e abrigo. Mas havia tanto rancor na sua alma que no meio da noite ele rouba a prataria e agride seu benfeitor, mas quando Valjean é preso pela polícia com toda aquela prata ele é levado até o bispo, que confirma a história de lhe ter dado a prataria e ainda pergunta por qual motivo ele esqueceu os castiçais, que devem valer pelo menos dois mil francos. Este gesto extremamente nobre do religioso devolve a fé que aquele homem amargurado tinha perdido. Após nove anos ele se torna prefeito e principal empresário em uma pequena cidade, mas sua paz acaba quando Javert (Geoffrey Rush), um guarda da prisão que segue a lei inflexivelmente, tem praticamente certeza de que o prefeito é o ex-prisioneiro que nunca se apresentou para cumprir as exigências do livramento condicional. A penalidade para esta falta é prisão perpétua, mas ele não consegue provar que o prefeito e Jean Valjean são a mesma pessoa.
A obra é atual porque atual é a miséria humana. Em plena era do Iluminismo, quando o homem passou a ser posto como centro do universo, em contraposição aos dogmas da Idade Média, o sistema pregava a perseguição dos miseráveis por pequenos crimes, infrações que segundo a moral vigente não eram leves e justificavam, por isso, severas penas.

Veja o Trailer clicando no linck abaixo.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Narradores de Javé

Esse filme foi apresentado na aula de Teoria da Comunicação (Jornalismo - FACENOP) onde seria observado os tipos de linguagens utilizadas na obra e que importância a comunicação tem nessa sociedade. Rodado entre junho e setembro de 2001 em Gameleira da Lapa, cidade do interior da Bahia, “Narradores de Javé” conta a história de um povoado que, ao ver a iminência de ter seu vilarejo inundado pelas águas de uma represa, vê como único modo de impedir o acontecimento na transformação do local em um patrimônio da humanidade. Para isso os moradores decidem passar para o papel todas as lendas sobre a origem de Javé, e assim chamam o escrivão local Antônio Biá para escrever um livro sobre o vilarejo. Acontece que Biá tinha sido banido de Javé pela população por ter difamado praticamente toda esta através de cartas que ajudaram a salvar seu emprego nos Correios locais. Mas no desespero a população acaba dando esta oportunidade do escrivão se redimir. A partir daí, Biá passa a ir de casa em casa na região para passar para o papel as lendas guardadas nas cabeças dos moradores de Javé. O único problema é que cada morador conta uma história diferente, e sempre defendendo os interesses de seus antepassados. O filme é brilhante, ganhou os prêmios principais nos Festivais do Rio e de Recife, onde em ambos o trabalho, não menos magnífico, de José Dumont foi premiado. Dumont é a alma do longa, onde pode treinar toda sua capacidade de improvisação. Praticamente todas as marcantes falas de Biá, como “piaba de silicone”, “tapioca de exu”, “manicure de lacraia”, “pokemon de Jesus”, “omelete de cupim”, “desinteria de tinta”, “um dilúvio bovino”, “clonado de miolo de pão”, entre outras, foram criadas pelo próprio ator. Ao mostrar o confronto entre o progresso e as tradições de um lugarejo, o filme ainda se preocupa em citar o problema das terras em nosso país, onde os primeiros habitantes demarcavam, por si mesmos, a extensão de suas propriedades. Resumindo, o filme é imperdível, e boa parte disso é por causa de José Dumont que, bairrismos à parte, merecia um Oscar por sua interpretação.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Clarice Lispector

De origem judaica, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. A família de Clarice sofreu a perseguição aos judeus, durante a Guerra Civil Russa de 1918-1921. Seu nascimento ocorreu em Chechelnyk, enquanto percorriam várias aldeias da Ucrânia, antes da viagem de emigração ao continente americano. Aportaram no Brasil quando tinha pouco mais de um ano de idade A família chegou a Maceió em março de 1922, sendo recebida por Zaina, irmã de Mania, e seu marido e primo José Rabin. Por iniciativa de seu pai, à exceção de Tania – irmã, todos mudaram de nome: o pai passou a se chamar Pedro; Mania, Marieta; Leia – irmã, Elisa; e Haia, Clarice. Pedro passou a trabalhar com Rabin, já um próspero comerciante. Clarice Lispector começou a escrever logo que aprendeu a ler, na cidade do Recife, onde passou parte da infância. Falava vários idiomas, entre eles o francês e inglês. Cresceu ouvindo no âmbito domiciliar o idioma materno, o iídiche. Foi hospitalizada pouco tempo depois da publicação do romance A Hora da Estrela com câncer inoperável no ovário, diagnóstico desconhecido por ela. Faleceu em 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57º aniversário. Foi inumada no Cemitério Israelita do Cajú, no Rio de Janeiro, em 11 de dezembro.
Autora de linha introspectiva, buscava exprimir, através de seus textos, as agruras e antinomias do ser. Suas obras caracterizam-se pela exacerbação do momento interior e intensa ruptura com o enredo factual, a ponto de a própria subjetividade entrar em crise.
Principais obras:Perto do Coração Selvagem (1943 – romance) O Lustre (1946 – romance) A Cidade Sitiada (1949 – romance) Laços de Família (1960 – contos) A Legião Estrangeira (1964 – contos) A Paixão Segundo G.H. (1964 – romance) Uma Aprendizagem ou Livro dos Prazeres (1969 – romance) A Hora da Estrela (1977 – romance) Um Sopro de Vida (1978 – contos)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Confissões das Mulheres de 30

O espetáculo faz temporada até 29 de março com Fernanda D’Umbra no elenco. Devido ao grande sucesso, o espetáculo “Confissões das Mulheres de 30” continua em cartaz no Teatro Folha, de sexta a domingo. A direção e o elenco são compostos pelas mulheres da série “Mothern”, sucesso do canal pago GNT. A peça traz textos confessionais, bem-humorados, baseados em histórias de mulheres na faixa dos 30 anos. Para quem ainda não viu, é uma ótima oportunidade para conferir de perto o talento das atrizes Camila Raffanti, Juliana Araripe e Fernanda D’Umbra. Fernanda D’Umbra, a quarta “mothern”, dirige o texto, assinado por Domingos Oliveira, um dos maiores autores do teatro e do cinema brasileiros. O espetáculo fica em temporada até 14 de dezembro.
Em 1992, Oliveira dirigiu, no teatro, o megassucesso “Confissões de Adolescente”, cujo texto era assinado por sua filha, Maria Mariana. Dos palcos para a televisão, a obra manteve a trilha de prestígio, transformando-se em série, na TV Cultura, sob a direção de Daniel Filho. Falando de maneira franca sobre temas polêmicos, “Confissões de Adolescente” teve excelente acolhida de público e crítica. O formato inovador inspirou Oliveira a escrever e dirigir um texto para uma outra faixa etária, no ano seguinte. Assim nasceu “Confissões das Mulheres de 30”, que aporta agora no Teatro Folha.
Fonte: http://www.conteudoteatral.com.br/teatrofolha/

Quem quer ser um milionário ?

Até uns meses atrás, o cinema indiano se resumia ao mundo ocidental em três palavras-chaves: Bollywood, M. Night Shyamalan e Mira Nair. Isso até o Danny Boyle se entediar da sua terrinha nebulosa e levar sua câmera ágil para a Índia, onde rumou para rodar um filme. Em menores palavras: nesse filme ele consegue contar uma história simples de maneira surpreendente. Quem Quer Ser Um Milionário? O grande desafio foi adaptar um conto de fadas urbano, aliando a pirotecnia eletrizante dos trabalhos anteriores com a estética bollywoodiana. O personagem principal Jamal K. Malik (Dev Patel) é um jovem que trabalha servindo chá em uma empresa de telemarketing. Sua infância foi difícil, tendo que fugir da miséria e violência para conseguir chegar ao emprego atual. Um dia ele se inscreve no popular programa de TV "Quem Quer Ser um Milionário?". Inicialmente desacreditado, ele encontra em fatos de sua vida as respostas das perguntas feitas. Terminadas as filmagens, Quem Quer Ser Um Milionário? foi para a edição e chegou silenciosamente às salas de cinemas americanas no fim de agosto. Finalizando o filme faturou oito dos dez prêmios no Oscar aos quais foi indicado em 2008, incluindo o de melhor filme e melhor diretor. O longa estreou no Brasil no dia 6 de março vale a pena conferir.

CADU e o Meio Ambiente

Nessa simples tira da Personagem CADU, podemos perceber uma mensagem muito forte e do cotidiano de todos nós.
O crescimento das cidades também tem provocado a diminuição das áreas verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e pólos industriais.
As queimadas praticadas para retirar a cobertura vegetal original para o desenvolvimento agrícola e pecuária provocam uma grande perda de seres vivos da fauna e da flora, promovendo um profundo desequilíbrio ambiental, às vezes em níveis sem precedentes.
O desmatamento numa determinada região pode provocar o processo de desertificação (formação de desertos e regiões áridas). Este processo vem ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas últimas décadas.
Você já deve estar cansado de perguntar:
Cadê o respeito pelo Meio Ambiente?
Katy

Frida Kahlo y Diego Rivera

Segue fazendo sucesso entre as mulheres o pincel do pintor mexicano DIEGO RIVERA. Galanteador nato, pai de quatro crianças com três mulheres diferentes, o volumoso muralista de 42 anos adicionou uma nova beldade à sua aquarela de conquistas. Em agosto, Rivera desposou a jovem pintora mexicana FRIDA KAHLO, de 22 anos, que conheceu ainda durante seu casamento com a modelo Guadalupe Marín. Dona de uma exótica beleza, Kahlo é considerada uma artista fora-de-série, que une em seus retratos e auto-retratos a tradição local a toques do surrealismo. Além da paixão pelas tintas, ambos dividem o suporte entusiástico ao comunismo e às idéias revolucionárias – a admiração por Leon Trotski é notória. Muito celebrado no meio artístico mexicano, o matrimônio, porém, não foi aprovado pela família da noiva. O pai de Frida, o fotógrafo alemão Wilhelm Kahlo – que depois de chegar ao México, em 1891, passou a assinar Guillermo –, afirmou que a união era simplesmente ilógica. "É como o casamento de um elefante com uma pomba", lamentou.
Fonte: http://veja.abril.com.br/historia Por Francisco Alves


terça-feira, 17 de março de 2009


O Biquíni Cavadão nunca foi uma banda de adjetivos como a poderosa Legião Urbana, o popular Paralamas do Sucesso, o irreverente Ultraje a Rigor ou o provocativo Titãs."80 - Volume 2", novo DVD ao vivo do grupo, é um repertório perfeito de karaokê para as festas mais saudosistas de duas décadas atrás. O projeto é uma revisão do BRock feito por uma banda da mesma geração, mas com os pés amarrados no passado. Gravado no Circo Voador do Rio de Janeiro, palco de estréia do Biquíni Cavadão no longínquo 1985, o DVD foi lançado também em CD com versão mais enxuta e é a segunda parte do projeto que saiu em 2001. Estão lá todos os hits infalíveis do rock brasileiro, de Paralamas e Legião Urbana a Engenheiros do Hawaii e Supla, passando por Lobão, Cazuza, Lulu Santos e até Biquíni Cavadão, fazendo cover de si mesmo. Tudo com novos arranjos, às vezes com mais peso, outras com uma levada bem diferente da gravação original.

O Livro das Grandes Reportagens

Esse livro é ótimo, para quem faz Jornalismo, ou apenas gosta de ler é uma ótima dica.
´´Desafiar repórteres experientes a escrever suas memórias sobre personagens inesquecíveis, que encontraram ao longo da carreira jornalística, a partir de reportagens levadas ao ar no Fantástico, programa exibido pela Rede Globo.´´ Essa é a concepção do primeiro volume de O Livro das Grandes Reportagens, que traz textos inéditos, escritos em primeira pessoa, sobre bastidores de encontros de jornalistas com tipos memoráveis, em cenas que não caberiam na TV.
Fonte: www.globomarcas.com.br

A Troca


Esse filme é um dos melhores da carreira de Angelina Jolie, ela está com uma incrível sensibilidade e é impossível não se emocionar a trilha sonora é cheia de melancolia e ar triste do filme passa bem o sofrimento dessa mãe. O roteiro baseia-se em uma história real ocorrida em Los Angeles, em 1928. Na história Christine Collins tem seu filho sequestrado, tentando desesperadamente reavê-lo.
Ao longo da trama enfrenta a polícia corrupta, os políticos e o sistema manicomial. Após tantas lutas contra o sistema é enviada para o manicômio judiciário, com direito a choques elétricos.

Mafalda




Mafalda é a heroína das histórias em quadrinhos escritas e desenhadas pelo cartunista argentino Quino. As histórias, apresentando uma menina preocupada com a humanidade e a paz mundial que se rebela com o estado atual do mundo, apareceram de 1964 a 1973, usufruindo de uma altíssima popularidade na América Latina e Europa.
Mafalda foi muitas vezes comparada à personagem Charlie Brow, de Charles Schulz.