terça-feira, 11 de agosto de 2009

O Menino do Pijama Listrado.


Esse não é apenas mais um filme sobre os horrores da segunda guerra mundial e o sofrimento a que os judeus foram submetidos. O diferencial em “O Menino do Pijama Listrado” é a gradativa perda da inocência de uma criança e o contraste da dura vida de um menino judeu, prisioneiro em um campo de concentração nazista.
Enquanto que Bruno, (Asa Butterfield) de oito anos filho de um oficial nazista, passa pela guerra com as ilusões e sonhos de crianças em meio as brincadeiras e leitura de livros sobre aventuras.
O pequeno Shmuel (Jack Scanlon), criança judia prisioneira, vive uma dura e triste realidade dos campos nazistas, onde todos até mesmo as crianças eram forçadas a trabalhar em serviços pesados, privadas de uma alimentação digna, submetidas a torturas físicas e psicológicas. Que viam seus entes queridos desaparecem nos campos de concentração, onde eram exterminados e depois incinerados.
Bruno e Shmuel passam a ser separados apenas por uma cerca de arame farpado que divide a mansão onde Bruno mora e o campo de concentração que Shmuel é torturado. Os dois tornam-se amigos e por inocência, comum as crianças tem seu destino selado em um final triste e comovente.
Esse longa consegue com uma historia e enredo simples tocar a mente dos que assistem e fazer reviver os horrores daquela que foi uma guerra cruel e insana, onde o preconceito e discriminação é mais bem preservado que a própria vida.
É um filme que vale a pena ver, e melhor do que ver, nos faz refletir sobre uma época de dores promovidos pela humanidade aos seus semelhantes. O cenário é belo e as interpretações fortes e marcantes, podendo ser destacada a atuação de Vera Ann Farmiga, mãe de Bruno, que enlouquece em meio as torturas da guerra, onde nem mesmo a bela mansão que vivia pode disfarçar a frieza e descaso com os judeus e os próprios alemães que discordavam das idéias de Hitler.

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