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O novo tipo da mulher, que é interiormente livre e independente, corresponde, plenamente, à moral que elabora o meio operário no interesse de sua própria classe. A classe operária necessita, para a realização de sua missão social, de mulheres que não sejam escravas. Não quer mulheres sem personalidade, no matrimônio e no seio da família, nem mulheres que possuam as virtudes femininas - passividade e submissão. Necessita de companheiras com uma individualidade capaz de protestar contra toda servidão, que possam ser consideradas como um membro ativo, em pleno exercício de seus direitos, e, conseqüentemente, que sirvam à coletividade e à sua classe.A psicologia da mulher do novo tipo, da mulher independente e celibatária, reflete sobre a das demais mulheres que permanecem ainda na retaguarda em relação a seu tempo. Os traços característicos, formados na luta pela vida, das trabalhadoras convertem-se pouco a pouco, gradativamente, nas características das outras mulheres que ficaram atrasadas.
Pouco importa que as mulheres trabalhadoras sejam apenas minoria, que para cada mulher do novo tipo haja duas, talvez três mulheres pertencentes ao tipo antigo.
As mulheres trabalhadoras são as que dão tom à vida e determinam a figura de mulher que caracteriza uma época determinada.

Pouco importa que as mulheres trabalhadoras sejam apenas minoria, que para cada mulher do novo tipo haja duas, talvez três mulheres pertencentes ao tipo antigo.
As mulheres trabalhadoras são as que dão tom à vida e determinam a figura de mulher que caracteriza uma época determinada.

Alexandra Kolontai
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